Descrição
Aeternus 2017 é um tinto de exceção do Douro Superior, produzido apenas em anos de qualidade extraordinária pela família Brites Aguiar, criadora do projeto Quinta da Romaneira. Este vinho de assinatura, elaborado com vinhas velhas de baixa produção, é pensado para a longevidade — como o nome indica — e expressa com profundidade a identidade do terroir duriense com sofisticação e estrutura.
Características principais
Tipo: Vinho tinto seco, envelhecido durante 18 meses em barricas novas de carvalho francês.
Castas: Vinhas velhas de mistura (field blend), com predominância de Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.
Teor alcoólico: Cerca de 15%.
Região: Douro Superior, Portugal. Vinhas de altitude plantadas em solos de xisto, com baixa produtividade e elevada concentração.
Formato: Magnum de 1,5 L — ideal para evolução prolongada e ocasiões especiais.
Colheita: Produção limitada, com vindima manual e seleção rigorosa na vinha e adega.
Notas de prova
Aroma: Bouquet intenso e complexo, com notas de frutos pretos maduros (ameixa, amora), violeta, cacau, fumo, pimenta preta e ligeira tosta de barrica. Aromática envolvente e profunda.
Paladar: Encorpado, com taninos potentes mas bem integrados. Fruta rica equilibrada por frescura natural, notas balsâmicas e especiarias. Final longo, estruturado e persistente. Um tinto de guarda, com perfil sério e concentrado.
Avaliações
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Revista de Vinhos: 18,5 pontos — “concentrado, tenso, com taninos de excecional qualidade… grande futuro em garrafa.”
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Robert Parker (The Wine Advocate): não avaliado oficialmente, mas elogiado por críticos portugueses como um dos grandes vinhos de assinatura do Douro moderno.
Harmonização
Ideal com pratos de sabores intensos como carne de caça (javali, veado), bife maturado, costeletão de novilho, ossobuco ou queijos curados de ovelha e vaca (Serra da Estrela velho, São Jorge 36 meses).
Observações e curiosidades
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O nome Aeternus (latim para “eterno”) reflete a intenção de criar um vinho com potencial de longevidade e de expressão atemporal do Douro.
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O vinho é produzido apenas em anos excecionais, com rendimentos muito baixos, focando-se na qualidade máxima.
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A escolha do formato Magnum reforça a sua vocação para guarda, assegurando uma evolução mais lenta, complexa e refinada.
Potencial de guarda
2025–2045+ — Ainda jovem, este tinto beneficiará de mais tempo em garrafa. O Magnum evoluirá lentamente, revelando camadas de complexidade por décadas.
Aeternus 2017 Magnum é um grande vinho duriense, de perfil sério, estruturado e ambicioso. Uma interpretação moderna do Douro clássico, feita para impressionar — hoje e no futuro.
